Com programação gratuita formada por oficinas, espetáculos de danças, mostra de videodanças e roda de discussão, Mostra inédita acontece de 25 a 28 de agosto em Campo Grande-MS.
Um encontro para aproximar as produções e profissionais da dança contemporânea dos estados que compõem o cerrado geográfico brasileiro e dos países fronteiriços, Paraguai e Bolívia. Dançar, sentir, experimentar, aprender, trocar, ouvir, apreciar. De 25 a 28 de agosto, Campo Grande-MS será palco da primeira edição da Mostra Cerrado Abierto, produzida pela Arado Cultural e contemplada pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2014.
A Mostra nasceu como uma extensão do Festival Dança Três, realizado em 2013 e 2014, em Três Lagoas-MS, fronteira dos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, com o propósito de conectar estes dois estados e estabelecer ações para potencializar três frentes de atuação: o fazer artístico, a fronteira e a formação. Agora o Cerrado Abierto amplia os trabalhos e discussões, desta vez, especialmente sobre a dança contemporânea e, contemplará os estados que compõem o bioma cerrado brasileiro e os países fronteiriços, Bolívia e Paraguai.
Renata Leoni, uma das produtoras da Arado Cultural, conta que a criação da Mostra surgiu a partir da necessidade de dialogar e incentivar o intercâmbio sobre o que é produzido em dança contemporânea no entorno de Mato Grosso do Sul, estimular a troca de conhecimentos e a produção artística, além de promover a formação dos profissionais.
“Cerrado Abierto abre as portas de MS, tão pouco procurado por grupos nacionais para circulação, para os demais estados de seu entorno e que fazem parte do cerrado brasileiro. Por se situarem no interior do país e não fazerem parte das redes de festivais e do grande eixo de produções, tornam-se semelhantes na convergência da necessidade de fortalecimento e conexão dessa nova rede de produção e formação de público. Além disso, ampliar as fronteiras aos países vizinhos Paraguai e Bolívia contempla as metas do Plano Estadual de Cultura, fortalece a rede ibero-americana de dança e abre diálogo com as culturas que tanto influenciaram a formação do nosso estado e que pouco nos comunicamos atualmente”, explica Renata.
Entre nesta dança!
Nos quatro dias dedicados a dança contemporânea haverá lançamento de livro, oficinas, espetáculos de dança, atividade para crianças, mostra de videodanças e roda de discussão.
Oficinas
Para promover a formação dos profissionais e a troca de conhecimentos, três oficinas serão realizadas durante a Mostra, no Museu de Arte Contemporânea de MS (MARCO). A primeira oficina será a de ‘Videodança’, nas manhãs dos dias 26 e 27, a partir das 9 horas, com a artista boliviana Sofia Orihuela. A segunda é a oficina ‘Dramaturgia do Corpo’, na tarde do dia 26, a partir das 13h30, com a artista Vanessa Macedo, da Cia Fragmento (SP).
Já a terceira oficina terá como tema ‘Conexões entre Dança de Rua e Dança Contemporânea’; serão duas turmas, uma na manhã do dia 27 e outra na manhã de 28 de agosto, a partir das 10 horas, com o artista Vanilton Lakka (que é natural de Minas Gerais e atualmente reside na Bahia). As inscrições para as oficinas são gratuitas e devem ser realizadas entre os dias 08 e 22 de agosto pelo sitewww.cerradoabierto.com.br.
Na manhã do dia 26, a partir das 9 horas, haverá uma atividade com dança especialmente para as crianças. Não há inscrição prévia, os interessados devem comparecer a atividade no dia e horário marcado. Lembrando que as crianças devem estar acompanhadas por seus responsáveis.
Apresentações
Durante a Mostra Cerrado Abierto será possível apreciar apresentações de dança de diferentes companhias. No dia 25 de agosto, às 20 horas, Vanessa Macedo, da Cia Fragmento, abre a mostra com o solo ‘Um Corpo Só’, no MARCO.
O dia 26 de agosto segue com três apresentações: “Porque somos Mutantes”, da Cia Fragmento, às 17 horas, dentro do Parque das Nações Indígenas; solo “Homem Torto”, de Eduardo Fukushima, às 19h30, no MARCO e; espetáculo “FLUZZ”, da Cia Dançurbana (MS), às 21 horas, no MARCO.
No dia 27 todas as apresentações acontecem no MARCO. Às 16 horas, a artista boliviana Patricia Sejas Arambuco faz uma Improvisação. Mais tarde, às 19h30, Patricia apresenta o espetáculo ‘Indignado’. E a Cia do Mato (MS), leva ao palco o espetáculo “Corpos Farpados”, às 21 horas.
No domingo (28), Vanilton Lakka apresenta o solo “Dúbbio”, às 16h30. Em seguida, às 17 horas, a Companhia Expressão de Rua (MS) apresenta “Matilha”, ambos na Pista de Skate do Parque das Nações Indígenas. Depois, às 19h30, na Concha Acústica Helena Meirelles, acontece a ‘Mostra Aberta’, que acolherá apresentações de outros estilos de dança, de companhias convidadas pelos curadores do evento. A abertura desta mostra será com o solo “Tal vez pueda aprender a quererte”, com Bethania Joaquinho (Paraguai).
Para os espetáculos que acontecerão no MARCO serão disponibilizados 100 ingressos meia hora antes de cada sessão. Já para as apresentações que serão realizadas nas áreas externas, do Parque das Nações Indígenas, o acesso será livre.
Outras atividades ainda serão realizadas durante a Mostra. No dia 25 o lançamento do livro ‘O que é Dança Contemporânea’, de Thereza Rocha, às 19h30, no museu. Nos dias 25, 26 e 27, às 18h30 (no museu) e no dia 28, às 19 horas (na Concha Acústica), mostras de videodança. No dia 27, às 16h30, acontece o ‘Café com Arte’, uma roda de discussão com profissionais brasileiros, paraguaios e bolivianos acerca da dança contemporânea, no MARCO. E no dia 28, às 15 horas, a JAM Session, na Pista de Skate do Parque das Nações Indígenas.
Serviço: a Mostra Cerrado Abierto acontece de 25 a 28 de agosto, com diversas atividades e apresentações gratuitas, divididas no MARCO, Pista de Skate e Concha Acústica Helena Meirelles, localizados no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande-MS. Mais informações e detalhes no sitewww.cerradoabierto.com.br, na fanpage da Arado Cultural (www.facebook.com/aradocultural/) e pelo telefone (67) 98115-6071