O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, acompanhado do Diretor da Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec), Paulo Fernando Cardoso, assinou nesta segunda-feira (12), em Brasília, o termo de adesão ao Programa Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão (Gesac).
O programa garante parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e a Prefeitura de Campo Grande para o fornecimento de conexão à internet em banda larga nas localidades onde inexista oferta adequada.
“A inclusão digital é uma das metas do meu programa de governo. Campo Grande é uma das primeiras capitais a aderir o programa ‘internet para todos’. Através da instalação das antenas estrategicamente distribuídas, o programa possibilitará que lugares remotos tenham condições de receber o sinal de internet enviado pelo primeiro satélite brasileiro geoestacionário. Com isso, escolas e postos de saúde serão beneficiados nos próximos anos”, declarou o prefeito Marquinhos Trad.
Com a parceria, a Prefeitura selecionará escolas e postos de saúde sem acesso à internet e ofertará toda infraestrutura para instalação dos equipamentos de conexão, incluindo local adequado para sua instalação, segurança e fornecimento de energia elétrica.
Entre os beneficiados, a princípio, estão as escolas Leovegildo de Melo, localizada no km 9 da BR-262, e 8 de Dezembro, na Comunidade Santa Luzia, localizada a 70 quilômetros do Distrito de Anhandui, que nunca tiveram sinal de internet, a Colônia do Distrito de Aguão e o Distrito de Rochedinho.
“Eu e o prefeito estivemos em Brasília no ano passado com o ministro Kassab, quando iniciamos a coleta de informações para adesão ao programa. Nossa equipe foi muito competente. Elaborou o projeto inicial ainda àquela época, motivo pelo qual Campo Grande está entre os primeiros municípios beneficiados”, declarou o diretor da Agetec, Paulo Fernando Cardoso.
Estrategicamente instaladas, as antenas receberão o sinal vindo do satélite para levar a conexão até as mais remotas localidades. Em um primeiro momento, será fornecido o sinal para atender as demandas institucionais (postos de saúde e escolas). Posteriormente, segundo previsão do Governo Federal, será fornecido sinal para a população a custo popular.