Associação de hotéis apoia projeto com moradores de rua
- Divulgação | Assessoria
- 29 de ago. de 2018
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ABIH-MS quer promover a reintegração à sociedade e a diminuição da criminalidade no centro da cidade.
O projeto Fraternidade na Rua visa vencer um dos maiores desafios sociais da atualidade, a dependência química, assim, tem como objetivo acolher, tratar e reintegrar à sociedade pessoas que sofrem com o vício das drogas. A Associação Brasileira da Indústria Hoteleira/MS (ABIH-MS) apoia o projeto e acredita que esta é uma oportunidade de contribuir com a sociedade diminuindo a violência e a criminalidade no centro da cidade.

Para a realização destas ações, o projeto é realizado entre a parceria da ONG Fraternidade sem Fronteiras e a Clínica da Alma MS que trabalha com o método de laborterapia, ambiente familiar e de ocupação útil. Os dependentes químicos recebem incentivo para encontrar um novo caminho de vida. O acolhimento começa na abordagem ao morador de rua. Aceito o convite para o recomeço, se necessário, ele é encaminhado para uma unidade de saúde, e passa a morar na Clínica da Alma. O tempo de residência é de 9 meses a 1 ano e depois vem a fase de ressocialização que vai até 2 anos.
O presidente da ABIH-MS, Marcelo Mesquita, explica que o projeto vem de encontro aos ideais da Associação, pois o setor hoteleiro também é beneficiado, porque o principal foco dos hotéis é hospedar pessoas que venham de outras regiões com diversas finalidades, como visitar parentes e amigos, realizar negócios na cidade, participar de eventos, etc.
Para as pessoas que desejam obter uma experiência em uma viagem, um dos pontos mais importantes trata-se de segurança. Por isso, a importância de ter uma cidade limpa, segura e amigável. E atualmente, devido ao enorme número de moradores de rua na região central da cidade, hotéis na região ficaram prejudicados devido ao medo que os turistas têm de serem assaltados, pois muitos moradores de rua acabam indo para a criminalidade em decorrência de manter o vício.

“Iremos incentivar todo o trade turístico de Campo Grande a ‘vestir a camisa’ deste projeto, para termos uma sociedade mais justa e uma cidade mais segura, pois existe um amparo a estas pessoas que infelizmente, por motivos diversos, se lançam as drogas e acabam perambulando pelas ruas da cidade”, declara Marcelo.
A empresária Nélia Tortorelli é proprietária do Hotel Iguaçu, que há 43 anos está localizado na região central de Campo Grande. E revela que se tornou apoiadora do projeto Fraternidade na Rua, pois a maioria dos moradores de rua são usuários de drogas e que muitas vezes acabam na criminalidade para manter o vício.
No mesmo sentido é o pensamento da empresária Vilma de Ávila, proprietária do Hotel Nacional, também localizado na região central da capital e confirma que esta situação é uma preocupação não só social como econômica para o turismo local. “Decidimos apoiar o projeto porque essas pessoas precisam de acolhimento, pois o poder público não consegue atender a todos. É um trabalho muito importante tanto pelo lado social, quanto pelo econômico, pois estes moradores de rua acabam deixando muitas pessoas receosas, com medo de serem assaltadas e acaba prejudicando os estabelecimentos da região”.
Marcelo Mesquita afirma que esta é uma oportunidade de contribuir para uma sociedade mais justa e uma cidade mais segura já que existe um amparo a estas pessoas que infelizmente por motivos diversos se lançam as drogas e acabam perambulando pelas ruas da cidade. “Estamos divulgando para todos os colaboradores que trabalham na hotelaria, desejamos que outras entidades também o possam realizar de forma a sustentarmos esta iniciativa”, conclui.
Texto: Douglas Queiroz / Assessoria
Foto: Douglas Queiroz
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