As pessoas costumam gostar do que não tem. Esse é um dito popular que considero muito. Na verdade, eu comecei a perceber isso com o decorrer dos anos. (Desculpa, meus leitores, essa colunista está cada dia mais velha).
Começamos a perceber certos comportamentos e avaliá-los. Não julgar, até porque ninguém tem moral para isso, pelo menos ninguém que eu conheça. (Se você conhecer, me apresente; ou não).
Hoje dia 1 de abril é “comemorado” o dia da mentira. Pois bem, abri uma caixa de perguntas em meu Instagram e tive diversas respostas. Perguntei qual foi a pior mentira que já contaram ou que você contou.
Confesso que algumas respostas eu ri, porque não é possível alguém acreditar. Mas as pessoas tiveram coragem de contar. Se tem gente contanto, tem gente ouvindo, infelizmente, neste caso.
Das mais variáveis, mas uma coisa me chamou muito atenção: as pessoas gostam do que não têm! Porque a maioria das mentiras “inofensivas” foram em relação a inventar que tinham certas coisas, ficar com certas pessoas, viajar para tal lugar… E por aí vai!
O que tiro de tudo isso? Precisamos parar de olhar para a grama verde do vizinho e cuidar da nossa. Às vezes nosso jardim está precisando de cuidados e deixamos de lado. Muitas vezes, precisamos nos cuidar antes de cuidar do outro. Precisamos estudar para ensinar o outro. Precisamos parar de querer viver em cima de mentiras, por “mínimas” que forem e encarar a realidade.
Aryana, você disse acima que ninguém pode julgar ninguém, mas automaticamente, você fez isso durante seu texto, hipocrisia?
Não, eu apenas expus o que algumas pessoas pensam, me incluindo, claro. Mas vamos analisar: estamos vivendo nossa vida de forma plena da maneira como podemos ou estamos nos escorando em pequenas mentiras do dia a dia, nos enganando e achando que estamos indo pelo caminho certo; quando, na verdade, várias luzes estão vindo em nosso caminho tentando nos avisar, que estamos na contramão?
E aí, o que me diz?
Até semana que vem :)
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