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Banda Cidrais lança álbum de estreia pelo selo Toca Discos

Binho Cidral, Vinicius Cidral e Larissa Cidral, nasceram exatamente nesta ordem. Irmãos de Curitiba (PR), apresentaram o seu projeto para Constança Scofield e Felipe Rodarte do selo Toca Discos (4 vezes nomeado ao Latin Grammy) e logo, foram acolhidos e fecharam parceria para trabalhar no “Cidrais” nome do trio e do primeiro álbum que sai nesta sexta (29), em todas as plataformas digitais. 


“Cidrais” é sensível e plural, uma obra que reflete na profunda conexão com todas as formas de arte que permeou a vida desde a infância dos irmãos, começando por uma telemensagem que sua mãe possuía e chamava “Amor & Cia”, ali, eles se divertiam e foram acostumados a mostrar afeto dentro do dia-a-dia, ao pegar no microfone e falar, ou até receber homenagens e serenatas. Daquele momento, que mal sabiam que traria uma inspiração para o trabalho musical ao start da decisão, quando precisaram passar por um processo de luta e luto com a mãe. 


A mamãe Cidral, infelizmente, foi diagnosticada com câncer e os irmãos precisaram se unir ainda mais para viver esse momento e depois passar pela dolorosa experiência de luto no ano de 2018. A música foi um alento e uma forma de tocar em temas não tão fáceis, mas totalmente precisos para garantir uma superação e transformação. 


"Queremos que nossa música seja um espaço seguro para as pessoas acessarem suas emoções", completa Larissa, a irmã mais nova e psicóloga de formação, destacando o caráter terapêutico que a música teve em suas vidas.


O álbum de dez faixas começa com a já lançada "Anuário" que convida os ouvintes a uma viagem de recordações, celebrando a construção de novas memórias de forma solar e envolvente. Ainda na energia alto astral, “Alice” narra a jornada de uma mulher em busca de amor e sonhos. A música foi um presente de um amigo compositor, Lucas Bieni, e conecta o ouvinte à esperança e ao autoconhecimento. Para um momento mais introspectivo, “Morada” com participação de Miranda, é a solução e oferece uma reflexão sobre o amor e a transformação de mágoas em um refúgio interno. “Clareou” tem a participação de Bonfantti e também aborda esperança e é uma celebração da primeira apresentação da Cidrais. Já “Olhar” é dançante e envolvente ao explorar o amor em suas várias formas.


“Infinita” vem mais reflexiva e acolhedora para homenagear a mãe, a canção reflete sobre o processo de luto e o amor, é a música para chorar. “Lucidez” mantém o ritmo calmo e é inspirada em histórias de reabilitação, angústias e aprendizados. “Vestido” é o respiro para celebrar a leveza da vida, e tem inspirações no samba. Em “Imensidão” você faz uma viagem ao universo com produção etérea, a canção promove um olhar espiritual sobre a vida. E por fim, “Nefelibata” com participação poética de Morgado, te mantém no alto com a ideia de viver nas nuvens, trazendo uma sonoridade dramática e atmosférica. 


O projeto não apenas honra a memória da mãe, como também busca criar um ambiente de acolhimento e troca afetiva, inspirando outras pessoas a se conectarem através da música. Por isso também, é difícil definir o estilo de “Cidrais” já que os artistas oferecem um trabalho tão íntimo que mergulham nos mais diversos gêneros da música brasileira. 


A gente reconhece que o nosso ímpeto é de música popular brasileira, mas a nossa estética é pop, a nossa vibração sonora busca acessar o povo, o máximo de pessoas possíveis com a nossa música. Nós somos uma banda experimental que acolhe diversos gêneros, como indie, folk, rock. Então, as nossas músicas estão sendo descobertas na medida que a gente vai entendendo o que a gente pode fazer com a nossa arte e com as nossas composições.” conta Binho Cidral, o irmão mais velho e um artista multifacetado. 


Unidos para tudo, as Cidrais são responsáveis por compor, cantar, tocar e construir o projeto de forma unânime. A proposta visual que inclui uma paleta de cores e figuras que remetem ao afeto e à comunicação, busca resgatar a essência das telemensagens. O trio também prepara um show de lançamento no dia 10 de dezembro no Teatro Paiol, em Curitiba, onde apresentarão um espetáculo que entrelaça música, poesia e projeções visuais.


“Cidrais nasceu em voz e violão, mas assumiu outras formas com outros instrumentos. Quem for ao nosso show, pode esperar uma experiência imersiva que busca trazer cada pessoa a um universo poético próprio e coletivo. O público pode esperar uma experiência única, um mergulho. Vale cada segundo. É a poesia apresentada de muitas formas, gestos, tons e cores.” completa Vinicius Cidral, o irmão do meio.

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