Nos falam das fraldas, das cólicas, das noites sem dormir e da introdução alimentar. Falam de muito, mas esquecem de nos contar algo que é importantíssimo nesse processo da vida de mãe: o educar.
E, minha gente, o troço chato. Mas, acima de tudo, necessário.
Educar dá um trabalho porque nunca acaba, não é uma lição de casa ou uma atividade que tem horário para acabar. Educar é o tempo inteiro.
O pior é que, a todo momento, o nosso educar é posto em prova, às vezes pelos outros ou por nós mesmos.
Lívia está naquela fase dos 3 anos (as mães entendem o que isso quer dizer). É a hora que a personalidade aflora, que esses pequenos descobrem o que são capazes e que nos testam a todo momento.
Sinto-me mãe de uma adolescente, falo e não sou ouvida. Sou questionada o tempo todo e tudo o que ensino em casa parece sumir quando está na rua.
Ontem Lívia aprontou uma dessas: sou muito chata quando o assunto é brinquedo, se não quer mais a gente doa, mas não pode estragar de propósito. Há alguns dias ela teve vários brinquedos quebrados por uma outra criança (talvez, isso vire assunto para outro texto) e viu como é ruim quando estragam as nossas coisas propositalmente.
Pois bem, ontem enquanto brincava estragou um brinquedo da prima. A minha reação não foi a das melhores porque, como já disse, isso me tira do sério.
Ela perdeu o direito de brincar e foi para casa.
Eu cheguei em casa me questionando: onde estou errando? Como fazer ser entendida por uma criança de quase 4 anos? Como fazer com que ela entenda a importância de se comportar, de respeitar os outros para ser respeitada?
Confesso, não achei as respostas. Mas não vou ficar me lamentando. Acordei e fiz uma compra de livros que podem me ajudar no assunto, para aprender como lidar, o que fazer e, principalmente, como sobreviver, rsrs.
Para que a minha filha seja uma criança melhor eu preciso saber guiá-la nesse caminho. E a gente só consegue isso quando estuda, quando busca informações e quando está disposta a, até mesmo, rever as nossas atitudes. Todo dia, todo santo dia.
Porque educar é chato, mas é necessário e, exclusivamente, nossa obrigação.
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