Caro leitor,
Permita que me apresente: sou Beca Casal, escritora e poetisa independente autopublicada pela Amazon. Batizada Rebéca Casal Leite, tenho 31 anos, sou natural de Campo Grande/MS, e estive entre as palavras desde muito nova, seja através dos livros infantis que adorava, dos romances policiais que lia escondida ou das páginas dos inúmeros diários que mantive ao longo dos anos.
Iniciei as minhas aventuras pelo universo infinito das letras durante a adolescência, quando comecei a rabiscar os primeiros poemas e mini contos e publiquei o meu primeiro blog. No entanto, ser reconhecida como escritora sempre foi um sonho muito distante em minha vida, até que decidi me assumir como tal. Mas, apesar dos anos de preparação do meu primeiro livro, a chamada para a aventura em minha jornada literária veio através da coletividade, do relacionamento com outros escritores.
Certa vez, ouvi o escritor Tiago Novaes dizer que a literatura é menos sobre disciplina e mais sobre pertencimento, e não poderia concordar mais. Por isso, através desta coluna, pretendo compartilhar com você as minhas experiências como escritora independente e os desafios dessa jornada, com a pretensão de que talvez, em um feliz acaso do destino, os meus relatos possam inspirar ou encorajar aqueles que, como eu, não sabem viver longe das palavras.
Agora que você já sabe quem eu sou, o que eu faço e o que esperar desta coluna, tem um assunto não sai de minha cabeça há algumas semanas, e que eu gostaria de explorar nesta primeira publicação: o fato de que, às vezes, é necessário encerrar alguns ciclos para que outros possam se iniciar.
Ao observarmos a natureza, através do ir e vir das estações, o início e o fim dos anos, o nascer e o pôr do Sol, as fases da Lua, a transformação das lagartas em borboletas... podemos perceber que a vida, de maneira geral, é feita de ciclos que sucessivamente se encerram e se iniciam.
Você certamente já deve ter ouvido por aí aquele velho ditado: “quando uma porta se fecha, outras se abrem”. Talvez, assim como eu, você já tenha até estado às voltas com este pensamento em algum momento. Pense bem! Você certamente conhece alguém que parece ter encontrado o amor da sua vida logo após o término de um relacionamento, ou que tenha se encontrado em uma profissão completamente diferente logo após uma demissão.
Seja por ter saído de sua zona de conforto ou por inesperadamente abrir os olhos para as possibilidades a seu redor, o fim de um ciclo é sempre um momento de introspecção, reflexão e reajuste de trajetória. É por isso que fazemos as promessas de fim de ano: começar um novo hábito, se dedicar mais à sua saúde, investir mais nos seus sonhos... e que atire a primeira pedra quem nunca começou o mês de janeiro pensando: esse ano eu vou.........
O problema é que muitas vezes a correria do dia a dia vai engolindo o nosso tempo e deixando todos aqueles planos para depois... Até que mais um ciclo se encerra e lá estamos nós de volta à introspecção, às reflexões, aos reajustes de trajetória e à promessa de que dessa vez vai ser diferente! Mas a verdade é que se você não tiver muita clareza com relação ao que é prioridade em sua vida e muita disciplina para não abandonar os seus planos, a vida passa! Dia após dia, mês após mês, ano após ano, ciclo após ciclo...
Por uma coincidência daquelas que a gente nunca prevê, muitos ciclos precisaram se encerrar em minha vida para que este ciclo como colunista no Eu Sou MS começasse, e é por isso que eu gostaria de te convidar a aproveitar o final do ano para refletir sobre os ciclos que você deseja encerrar e iniciar em 2022. Afinal, o Emicida já deu o alerta na letra de Levanta e Anda: “irmão, você não percebeu que você é o único representante do seu sonho na face da terra?”.
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Para conhecer um pouco mais sobre o meu trabalho como escritora, siga o meu perfil no Instagram ou adquira os meus livros: Reencontro e Para você: poemas que escrevi por te amar.
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