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Fraternidade Sem Fronteiras faz campanha para ajudar no combate à desnutrição em Madagascar

A Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF) lançou campanha SOS Madagascar. O evento foi transmitido, ao vivo, pelas redes sociais da ONG e também de parceiros, como Rádio Web Fraternidade, Rede Amigo Espírita e Andrei Moreira (diretor de Relações Públicas FSF).


Durante duas horas e meia de evento, padrinhos, madrinhas, colaboradores, convidados e o fundador-presidente da FSF, Wagner Moura Gomes fizeram uma exposição ao público da realidade desafiadora de Madagascar diante da necessidade de combater a desnutrição, quais são as atividades do Projeto Ação Madagascar da FSF e como é possível ajudar.

“A situação é desafiadora e exige uma ação emergencial de todos nós. Quando chegamos a Madagascar eram 200 crianças em tratamento nutricional, hoje são mais de 1600. Precisamos garantir o alimento a estas crianças. A FSF unifica as fronteiras em um só coração, em um só trabalho e com amor”, explicou o fundador-presidente da FSF, Wagner Moura Gomes.


O objetivo da Campanha SOS Madagascar é arrecadar doações que possam garantir o tratamento nutricional de no mínimo 1600 crianças que já são atendidas pelo Projeto Ação Madagascar da FSF e acolher muitas outras. Inicialmente, a meta é de R$100 mil reais. Durante a transmissão do evento foram quase R$50 mil arrecadados. As doações poderão ser feitas a partir de R$25 no link: https://fraternidadesemfronteiras.colabore.org/sosmadagascar/single_step


“Onde tem fome tem urgência moral, espiritual e humanitária”, definiu a madrinha e pediatra Graziela Almeida durante participação no evento de lançamento da campanha, que também contou com a presença de outros padrinhos e madrinhas do Projeto Ação Madagascar, além do expositor espírita, Tatto Savi; do integrante da Federação Espírita do estado de Rondônia, Jorge Elahá; da médica da família e comunidade, Janaíne Camargo; da nutricionista Claudete Chiapini e do membro da Sociedade Espírita Casa do Caminho de Patrocínio – MG, Simão Pedro.


O tratamento nutricional é demorado, lento e caro. “A fórmula nutricional encareceu. O dólar subiu, o preço do leite também, além dos custos de importação dos alimentos até Madagascar”, explica a nutricionista e responsável pela implementação da fórmula nutricional da Organização Mundial da Saúde (OMS) no projeto Ação Madagascar, Claudete Chiapini.

Sobre Madagascar: A ilha, ao sul da África, é um dos cinco países mais pobres do mundo. Tem o tamanho aproximado do estado de Minas Gerais e com desafios imensos. Há 60 anos, a ilha africana conquistou a independência, era uma ex-colônia francesa, agora, as lutas diárias são para sobreviver e não morrer no isolamento da miséria. 70% da população deste país estão abaixo da linha da pobreza e quase metade das crianças menores de 5 anos sofrem de desnutrição. Seca, lavouras perdidas, tempestades de areia, pandemia que fechou fronteiras e agravou a recessão no país e alimentos com preços disparados. Tudo isso fez com que a fome tomasse uma proporção e é chamada de A Grande Fome. Projeto Ação Madagascar – Desde 2017, a Fraternidade sem Fronteiras trabalha no combate à desnutrição nesta região. No último ano, colaboradores da Organização encontraram comunidades em estado de emergência nutricional e outras com a classificação faminto, quando há mais de 30% de desnutrição moderada ou grave. A FSF oferece, em 11 Centros de Acolhimento, atendimentos médicos e mais de 6 mil refeições diárias. Desde o início da pandemia provocada pela Covid-19, o número de refeições dobrou.


Sobre a Fraternidade sem Fronteiras – A FSF é uma Organização Humanitária e Não-Governamental, com sede em Campo Grande (MS) e atuação brasileira e internacional. A instituição possui 68 polos de trabalho, mantém centros de acolhimento, oferece alimentação, saúde, formação profissionalizante, educação, cultivo sustentável, construção de casas e ainda, abraça projetos de crianças com microcefalia e doença rara (epidermólise bolhosa).


Todos os trabalhos são mantidos por meio de doações e principalmente pelo apadrinhamento. Com R$ 50 mensais é possível contribuir com um projeto e fazer a diferença na vida de muitas pessoas.


Mais informações podem ser obtidas pelo site www.fraternidadesemfronteiras.org.br


Texto: Laureane Schimidt - assessoria de imprensa FSF

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