Ação faz parte do projeto “Cromossomo do Amor”, que incentiva inclusão social no mercado de trabalho por meio da gastronomia
Mais do que produzir delícias e agradar diversos paladares por meio de sabores e inovações na cozinha, a gastronomia tem também uma função social que vem sendo cada vez mais valorizada. Foi enxergando esse potencial que o chef de cozinha Edu Rejala idealizou, em 2015, o projeto “Cromossomo do Amor”, que surgiu como um meio de incluir portadores da Síndrome de Down no mercado de trabalho através da culinária.
Agora, a novidade do projeto é a produção de cookies para comercialização. O objetivo, além de levantar fundos para a Associação Juliano Varela, é estimular o trabalho junto aos 7 alunos que participam da iniciativa. “Queremos que nossos alunos possam se profissionalizar na área da gastronomia e, futuramente, tenham um salário da cozinha colaborativa e que isso ajude no sustento deles”, explica o diretor da associação, José Luiz Varela.
Ele conta que a ideia de fazer os cookies surgiu em agosto, em parceria com a Make Burgers. “Ofertamos aos clientes da hamburgueria que pediram lanche pelo delivery, um brinde, que foi o cookie produzido pelos nossos alunos”, detalha. Depois disso, veio o pensamento de comercializar esses produtos e gerar renda. “Pretendemos ampliar e fazer outros tipos de pratos, como doces, pizzas, pães”.
E como forma de ajudar a divulgar a ação, o Clube Gourmet do Shopping Campo Grande abriu suas portas ao chef Edu Rejala, que gravou um vídeo no local para a ensinar a receita do cookie tradicional com gotas de chocolate. “Vamos fabricar novos cookies para venda, para que isso ajude a associação. Os alunos colocam a mão na massa mesmo, eles têm muita curiosidade e disposição para aprender e fazem tudo de forma muito especial”, elogia.
O vídeo com a receita completa será veiculado nas plataformas digitais do Shopping Campo Grande, Facebook e Instagram (@shoppingcampogrande).
Sobre a Associação - A Associação Juliano Varela foi criada há mais 25 anos, não tem fins lucrativos e desenvolve programas que atendem gratuitamente bebês, crianças, jovens, adultos e idosos portadores da síndrome down e que tenham deficiência mental, autismo ou microcefalia. A entidade mantém uma escola com ensino infantil, fundamental e EJA levando proposta pedagógica adaptada e acompanhamento da área clínica, atendendo todas as necessidades dos alunos especiais.
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