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Divulgação

Arraial do Banho de São João movimenta Corumbá


Arraial do Banho de São João, uma das maiores festas juninas do Centro-Oeste e incluída no Calendário Nacional de Eventos Turísticos, do Ministério do Turismo, começou ontem em Corumbá, e vai até sexta-feira, 24 de junho, dia dedicado ao santo.

Serão três dias de intensa movimentação na estrutura montada no Porto Geral de Corumbá, com destaque para a noite de hoje, quinta-feira 23, quando as famílias festeiras descem a Ladeira Cunha e Cruz, com os seus andores, para banhar a imagem de São João nas Águas do Rio Paraguai.

Nestes três dias o Porto Geral será palco de shows musicais e pirotécnicos, concursos de quadrilhas juninas e de andores, muito Cururu e Siriri, uma grande praça de alimentação com bebidas e comidas típicas da época, entre outras.

Hoje a festa será aberta as 18 horas com a praça de alimentação na estrutura da Rua Manoel Cavassa, dois shows com artistas locais a partir das 20 horas: Stação 4 e Juninho e Banda, às 20 e 21h30, respectivamente. À meia noite, um show pirotécnico, e em seguida, show regional com João Haroldo e Betinho.

Ao mesmo tempo, mais de 100 famílias cumprem uma tradição centenária: descer a Ladeira Cunha e Cruz para banhar a imagem de São João no Rio Paraguai. A concentração do Andor da Prefeitura começa às 20 horas, no ILA. A descida acontece por volta das 23 horas. Logo após o banho do santo, acontece a Elevação do mastro de São João na Orla do Porto Geral, seguida de uma Roda de Cururu e Siriri.

No dia 24, sexta-feira, a programação reserva apresentação de quadrilhas juninas a partir das 18 horas; show local com Maike Viola, às 21 horas; show local com Cristiano Garcia, às 22h30, e em cerrando a festa, show nacional com Bruninho e Davi, a partir da meia noite.

O Arraial

O Arraial do Banho de São João tem o mesmo apelo popular das manifestações nordestinas e é uma tradição única no Mato Grosso do Sul, e em alguns municípios do estado vizinho, Mato Grosso, por influência portuguesa. Mistura ameríndia - daí a presença do cururu nas cerimônias de elevação do mastro e das rezas nas casas - sacro-profana - da ladainha cantada pausadamente ao ritmo carnavalesco - e o sincretismo religioso, que marcou o período de escravidão no Brasil.

A festa representa a valorização e o resgate das tradições folclóricas e da cultura popular que se manifestam através das rezas e crenças, cujas raízes estão presentes no sentimento e na alma do povo corumbaense.

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