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5 dicas importantes para artistas e músicos garantirem seus direitos

Quando o público assiste a uma apresentação de um artista, não imagina todo o processo necessário até que aquele show aconteça. Além de se preocupar com as canções, a produção e em como proporcionar a melhor experiência para a platéia, um artista também é uma empresa e, por isso, regularizar o seu trabalho é muito importante para ter os seus direitos garantidos. É assim que o duo Maipê, formado por João Domeni, na voz, e Bruno Dias, violão e guitarra, que também acumula a carreira de advogado, tem atuado na estrada.


Trabalhando atualmente a canção autoral “Meu Bem”, que traz a brasilidade musical para a música romântica, o duo MaiPê, se preocupa para que todos os seus lançamentos estejam conforme as leis brasileiras. “Temos profundo respeito e carinho pelo nosso trabalho construído em anos, também admiramos muitos músicos brasileiros. Seguir as regras do direito autoral é uma forma de nos fortalecermos e nos profissionalizarmos cada vez mais, além de ser uma fonte de renda alternativa”, reforça Bruno Dias.


Confira 5 dicas essenciais para construir uma carreira sólida e garantir seus direitos como músico, artista e compositor:


1 - Registre a sua marca: O nome de um artista ou uma banda é a sua identidade e exige um trabalho de anos para ser reconhecida pelo público. Por isso, sempre registre o nome artístico ou o da banda para evitar o risco de perdê-lo, deixando para trás todo o trabalho de imagem e comunicação construído. A banda Jota Quest, por exemplo, iniciou sua carreira como “J. Quest”, inspirado no desenho Jonny Quest, mas, por orientação da gravadora, mudaram o nome para “Jota Quest”, evitando processos judiciais com a produtora do desenho.


2 - Proteja as suas obras e fonogramas: O direito de autor não precisa, necessariamente, de um registro formal, basta comprovar ter sido o criador original. Enviar um e-mail, publicar no Youtube, ainda que em modo privado, ou qualquer outro meio de publicação em que seja possível constatar a data da criação é o suficiente para estar protegido do ponto de vista de direito de autor. A música “Ai se eu te pego”, interpretada por Michel Teló, teve uma longa discussão judicial envolvendo um processo de milhões de reais concedendo às autoras seus direitos por terem comprovado a criação original.


3 - Gere seu próprio ISRC: O ISRC (International Standard Recording Code) é um padrão internacional de código para identificar a música, funciona como se fosse o RG do fonograma. Diversas distribuidoras ou agregadoras, quando geram o ISRC para inserir a música em uma plataforma digital, podem não distribuir todos os direitos dentro de um fonograma, retirando assim a monetização correta daquela música. Ao gerar o seu próprio ISRC dentro de uma das principais associações, como UBC e Abramus, é possível incluir corretamente todos os músicos participantes, intérpretes e o real produtor fonográfico.


4 - Formalize tudo através de contratos: Fechou um show novo? Escreveu uma música nova com um parceiro? Terá um novo empresário? Gravará uma publicidade para uma marca? Conseguiu um investidor? Assine um contrato. Esta é a forma mais segura de se proteger contra imprevistos e conflitos futuros. Não se esqueça: as pessoas mudam e as suas opiniões também. O contrato formaliza os direitos e deveres de cada pessoa envolvida naquele projeto no momento em que a decisão foi tomada.


5 - Não pense na sua carreira como um músico, mas sim como um empreendedor: O músico é quem cria, grava e reproduz uma música. O empreendedor da música precisa planejar a sua carreira estrategicamente, pensando na sua música como um produto de uma empresa, que é a sua carreira. Parece simples, mas não é: é necessário definir o público-alvo, os produtos/músicas que vai trabalhar, estudar melhor o momento para lançar, criar estratégias de marketing e comunicação, acompanhar as novidades do mercado para criar as tendências. Os cuidados também devem ser com a carreira, encontre os melhores parceiros comerciais, prestadores de serviços, busque investimentos, trabalhe como uma empresa. É essencial que o empreendedor da música entenda os processos do início ao fim. Lembre-se, que o quanto o artista entende de todo o negócio diz muito sobre o posicionamento dele no mercado.


Sobre a MaiPê


Formada por Bruno Dias, violão e guitarra, e João Domeni, na voz, a MaiPê veio quebrar paradigmas apresentando um POP verdadeiramente brasileiro, na contramão do gênero repleto de influências internacionais que vem se formando nos últimos anos.


Natural de Campinas, interior de São Paulo, o duo não começou sua carreira agora. Há mais de 14 anos na estrada com a banda Maria Palheta, os artistas já realizaram dois mil shows em mais de 90 cidades, colecionando um público de cerca de 50 mil pessoas. Também já gravaram um DVD, mais 10 clipes e chegam a mais de 500 mil streams nos aplicativos de música.


Agora, escrevem uma nova página da sua história em com outro formato , porém grandioso com a entrega de muito sentimento, verdade e música de qualidade.

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