top of page

A esperança de dias melhores

Já comecei diferentes textos para a coluna de hoje e nada. Nada sai. A verdade é que minha cabeça anda bem atordoada com o serviço e com tantas demandas profissionais que recebi nesses últimos dias (não estou reclamando, apenas me adaptando). Enquanto isso a vida de mãe não para, não espera que eu ajeite um lado para continuar sendo mãe.


A Lívia segue demandando muito e sentindo, cada vez mais, o reflexo dessa pandemia. Depois dos dias de isolamento parece que ela sente mais quando saímos de casa. Todo dia para ir trabalhar, após o almoço, ela fica chorando enquanto eu saio.


Estamos também vivendo o medo que toda essa pandemia traz. Não consigo entender quem leva a vida no normal, como se nada estivesse acontecendo. Queremos viajar para passar o Natal com meus pais, mas estamos com medo de irmos e algo acontecer. Ao mesmo tempo, a saudade é algo que não dá mais para segurar. É complicado. Ficamos nesse embate.


Último encontro com meus pais foi em agosto e setembro. Em agosto eles chegaram de surpresa aqui em casa, após seis meses sem nos vermos por conta da pandemia. Depois, ficamos uns dias na casa deles. Aproveito para compartilhar esse vídeo aqui, sonhando com o dia que poderemos voltar a abraçar as pessoas sem medo, que a pandemia irá ter um fim e que as coisas voltarão ao normal.


Os 40 dias estão virando meses intermináveis. Antes esperávamos que em 2021 tudo estivesse normal, agora as previsões são assustadoras. Seguimos esperando e eu sigo torcendo para que, todo mundo, possa abraçar as pessoas em segurança e que possam matar a saudade dos seus familiares.

0 comentário

Comments


 ÚLTIMAS NOTÍCIAS:  #EUsouMS Entrevista: Descubra arte com a Galeria MEIA SETE

#EUsouMS POSTS-4.png
bottom of page