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Papo de Mãe: "Eu finjo ter paciência"

Atualizado: 25 de mar. de 2022

Já dizia Lenine “eu finjo ter paciência”. Na verdade, quem me conhece sabe que isso é algo que eu nem escondo porque falta em mim.


O problema é que, depois que os filhos chegam, é cada vez mais necessário termos paciência e cada vez mais difícil conseguir localizá-la.


Acho que é mais fácil achar o tal pote de ouro no fim do arco-íris do que a paciência materna, desconfio que eles estejam juntos.


Esse tem sido um dos meus maiores desafios da maternidade, desenvolver e saber controlar a minha paciência quando a Lívia faz algo errado ou começa uma crise de choro por nada. Se formos estudar o desenvolvimento das crianças a gente sabe que as explosões infantis são motivadas, justamente, porque eles não sabem lidar com as emoções.


Mas, me diz, como vou ensinar a minha filha a lidar com as suas emoções se eu não consigo lidar com as minhas? Ah, maternidade. Você é mesmo desafiadora, joga os nossos defeitos na nossa frente e nos mostra que para educar precisamos, primeiro, evoluir. Para nossos filhos serem melhores, nós precisamos melhorar.


É, minha gente, quem acompanha essa coluna já sabe, eu disse que ser mãe era apodrecer no paraíso.


Enquanto sigo nesse paraíso da maternidade vou tentando exercitar e ter mais paciência com as coisas que acontecem à minha volta, sigo tentando melhorar, sigo tentando, principalmente, não enlouquecer. Tento acertar, mesmo sabendo que, às vezes, vou errar.


No fim a maternidade é isso, vamos sobrevivendo dia após dia, vamos aprendendo com o Lenine: “mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma, até quando o corpo pede um pouco mais de alma, eu sei, a vida é tão rara.A vida não para não!”

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