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Ginga Cia de Dança leva espetáculo sobre o ciclo de violências contra a mulherao Teatro João do Vale, em São Luís (MA)

Circulação nacional marca novo momento da companhia campo-grandense,

que se aproxima dos 40 anos de trajetória


A Ginga Cia de Dança, um dos mais tradicionais grupos de dança

contemporânea de Mato Grosso do Sul, apresenta o espetáculo Silêncio Branco

nos dias 29 e 30 de maio, às 20h, no Teatro João do Vale, localizado no Centro

Histórico de São Luís (MA). Com entrada gratuita e classificação indicativa de 14

anos, a apresentação é viabilizada com recursos da Fundação Nacional de Artes

– Funarte, por meio do Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna.



Criada em Campo Grande, a companhia é referência na pesquisa de linguagem,

memória e identidade no Centro-Oeste brasileiro. Às vésperas de completar 40

anos de atuação ininterrupta, em 2026, a Ginga amplia sua presença nacional

com uma obra que convida à escuta e ao enfrentamento crítico de uma pauta

urgente: o ciclo de violências vivenciado por mulheres em diferentes contextos

sociais.


A relevância do tema abordado em Silêncio Branco ganha ainda mais força

diante do cenário atual, marcado pelo aumento dos casos de feminicídio em

Mato Grosso do Sul, estado que figura entre os com maiores índices do país.

Diante dessa realidade alarmante, a proposta da Ginga vai além da expressão

artística: configura-se como um gesto de denúncia, sensibilização e mobilização

social. Ao trazer o tema para o palco, a companhia cria um espaço simbólico de

escuta e reflexão, em que a arte se converte em ferramenta de enfrentamento e

conscientização sobre as múltiplas formas de violência de gênero ainda tão

presentes no cotidiano.


Na obra, a dramaturgia coreográfica parte de um lugar sensível, onde o corpo é

agente de memória, denúncia e resistência. A montagem aborda, com força

poética, situações que vão do silenciamento simbólico até formas extremas de

apagamento, revelando camadas invisíveis de uma realidade muitas vezes

naturalizada.


A escolha do branco como símbolo central não representa paz ou pureza, mas

sim a ausência, o silenciamento forçado, a tentativa de neutralizar o grito. Em

cena, os corpos dançam esse silêncio — e o rompem. Movimento, imagem e


sonoridade se articulam numa experiência cênica que transforma a dor em

presença e o silêncio em linguagem.


Após cada apresentação, o público é convidado a participar de um bate-papo

com os artistas, aprofundando o diálogo sobre o processo criativo e as temáticas

abordadas.


Sobre a Ginga Cia de Dança


Fundada em 1986, em Campo Grande (MS), a Ginga Cia de Dança é uma das

companhias mais longevas e representativas da dança contemporânea no

Centro-Oeste brasileiro. Ao longo de quase quatro décadas de atuação

ininterrupta, construiu uma trajetória marcada pela pesquisa de linguagem, pelo

engajamento com temas sociais e pela valorização das identidades territoriais e

culturais sul-mato-grossenses.


A companhia desenvolve uma produção autoral que articula corpo, memória e

crítica social, com obras que transitam entre o lirismo poético e o confronto direto

com questões urgentes. Além da criação artística, mantém forte atuação no

campo da formação e da difusão da dança, promovendo oficinas, residências,

intercâmbios e ações pedagógicas que contribuem para o fortalecimento da cena

local e para a formação de novas gerações de artistas.


Reconhecida por sua consistência e comprometimento estético, a Ginga vem

expandindo sua presença no circuito nacional, participando de festivais, projetos

de circulação e editais públicos que atestam a relevância de sua produção no

contexto da dança contemporânea brasileira. Em 2026, a companhia celebra 40

anos de existência, reafirmando seu papel como um dos principais agentes

culturais de Mato Grosso do Sul.


Palavra da direção


“Para nós, é um momento simbólico. Estar em circulação nacional com um

espetáculo tão potente, às vésperas dos 40 anos da companhia, reforça nosso

compromisso com uma arte viva, comprometida com o nosso tempo. Silêncio

Branco fala de dores que atravessam a sociedade, mas também aponta para a

escuta e a possibilidade de transformação”, afirma Chico Neller, diretor da Ginga

Cia de Dança.


Serviço


Espetáculo: Silêncio Branco – Ginga Cia de Dança

Local: Teatro João do Vale – Centro Histórico, São Luís (MA)

Datas: 29 e 30 de maio (quarta e quinta-feira)

Horário: 20h

Entrada: Gratuita (sujeita à lotação)

Classificação indicativa: 14 anos

Realização: Fundação Nacional de Artes – Funarte

 
 
 

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