Kia Sajo lança “Cores Quentes”, faixa que transforma a fuga em reencontro
- eusoums
- há 19 minutos
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De um desejo de se deslocar do óbvio e tocar camadas mais sutis de si, Kia Sajo apresenta o novo single “Cores Quentes”, uma música que convida ao mergulho interior e ao reencontro. Entre atmosferas noturnas, pulsos quentes e camadas etéreas, a faixa, que chega pelo selo Ternário Music, inaugura mais um capítulo de um universo que é ao mesmo tempo íntimo, tropical e transcendental, o mesmo que dá forma ao seu futuro álbum de estreia, “Cabeça Feita”.

A composição autoral nasce do desejo da cantora de escapar, não como uma fuga do mundo, mas como um imersão em outras frequências e em novas camadas de si mesma. A faixa reflete sua busca por libertação, novas experiências e por essa viagem profunda que surge quando alguém se permite atravessar as próprias fronteiras internas. “É uma música dançante, mas cheia de intimidade e mistério, como aquela noite que parece simples, mas te envolve de maneira única e se torna inesquecível. É sobre viajar para dentro de si. É uma fuga que não é fuga: é reencontro”, conta Kia.
O processo de composição aconteceu como um transe: frases soltas, emoções brutas e uma atmosfera que foi tomando corpo até encontrar o beat criado pelo produtor e amigo Ruan Soares. “Lembro de ficar emocionada. O Ruan tinha me mostrado um beat uma semana antes e pensei: essa letra é para aquele beat! Esse encontro de letra e beat trouxe a identidade que eu queria pra música, uma vibração tropical-noite que pede movimento e hiperestesia. Foi um processo muito livre, quase ritualístico. Não fiquei pensando demais: só deixei o corpo falar mais alto”, diz a artista.
Na sonoridade, “Cores Quentes” se apoia em uma base percussiva eletrônica quente, envolta por elementos etéreos no arranjo que criam uma atmosfera de noite infinita, e camadas que se revelam pouco a pouco, como luzes acendendo na madrugada. É uma faixa sedutora, contemporânea, pulsante, mas não explosiva: seduz pela sensação. “É um beat contemporâneo, mas filtrado por esse ar mais sensorial que a música pede. O arranjo cria um espaço astral, um cenário onde o corpo dança, mas a mente viaja. É uma combinação entre frequências mais graves, que aterrizam, e harmonias aéreas, que puxam para cima, como se a música estivesse sempre entre o concreto e o sobrenatural. ‘Cores quentes’ soa como um portal: dançante, quente, etéreo, astral”, sintetiza a artista.




