Em nova fase da carreira solo, o cantor, compositor e multi-instrumentista Renatto Mendes
apresenta “Blues, Viola e o Magnífico Som da Fronteira”. O espetáculo é uma mistura perfeita entre o blues e a música regional sul-mato-grossense, com o resgate dos ritmos que contam a história do estado e sua relação com as diversas fronteiras em arranjos originais. A viola caipira marca presença em cada nota, trazendo a tradição e a cultura do interior do país para o centro do palco.
Músico desde os 16 anos, Renatto Mendes carrega uma vasta experiência acompanhando
bandas de blues da cidade e também com projetos autorais feitos em parceria com familiares e amigos da cena local. Pela proximidade geográfica com a música sertaneja e os ritmos ternários, o cantor sempre foi influenciado pela estética regional, mas foi após a pandemia que seu caminho cruzou de fato com a viola caipira, quando deu início a trabalhos com artistas do gênero, dentre eles, Almir Sater.
Neste contexto o artista encontra na viola a sonoridade que procurava para seu novo trabalho, caminhando entre blues, chamamé, folk e suas influências brasileiras. De Pena Branca & Xavantinho, Rolando Boldrim e Raul Seixas a artistas regionais do calibre de Guilherme Rondon, Paulo Simões, Geraldo Roca, Carlos Colman, Filho dos Livres e Zé Pretim, Renatto sempre esteve imerso na cultura brasileira e com os novos passos a trilhar, decidiu que era o momento de transformar sua carreira e mergulhar suas composições no magnífico som da fronteira.
O compositor explica que sempre foi ligado à natureza, à mata, aos animais e ao místico
lírico, e encontra na viola caipira a liberdade para se expressar sobre o assunto e as idas e
vindas do amor. “A viola tem sido um mantra, seu som tem sido um recomeço. Me apaixonei e estou redescobrindo na música caipira novas formas de sentir a vida”, completa Renatto.
SOBRE O ARTISTA
Músico desde os 16 anos, Renatto Mendes carrega uma vasta experiência nos palcos.
Iniciou como guitarrista base em bandas de blues em sua cidade, e não muito tempo depois
iniciou trabalhos autorais buscando suas sonoridades influenciadas pelo Jump, Swing Blues
e o Jazz. Em um primeiro momento formou uma banda com os amigos de escola, chamada
Renato Mendes & Blues Note Band, em que fazia somente apresentações em eventos da
escola e bairro em que morava.
Por volta de 2007, juntou-se ao seu irmão João Carlos, baixista, e formou sua primeira banda
de Jump Blues e Blues tradicional: a Mr. Willie Blues Band. Com esta banda tocou com alguns monstros do Blues nacional, como Décio Caetano, Robson Fernandes, Ivan Marcio, Adriano Grineberg e Fábio Brum. Neste projeto, gravaram um material de peso com o gaitista Robson Fernandes (SP), o que rendeu a participação na primeira edição do Bonito Blues & Jazz Festival. A banda encerrou as atividades em 2013.
Renatto se ausentou dos palcos por 3 anos, retornando em 2016 com um projeto vigoroso
intitulado Renato Mendes & The Old Trouble, onde conheceu Rick Bergamo, formando em seguida o duo de blues Mendes & Bergamo, seu trabalho principal até 2019, quando
precisou mudar para Itajaí (SC). Ao se mudar de Campo Grande, o artista montou a Renato Mendes Band com a ajuda dos grandes músicos da banda The Headcutters, que o apresentaram a alguns músicos de blues da região de Itajaí. Com o trabalho formado, gravou um EP chamado “Long Away From Home¨, disponível nas plataformas de streaming.
Em 2020, o artista retornou a Campo Grande e retomou seu trabalho com Rick Bergamo e,
durante a pandemia, gravaram o EP “Live Session”, com canções autorais. Esse lançamento
rendeu nova participação de Renatto Mendes no festival Bonito Blues & Jazz Festival no mesmo ano.
Após a pandemia, Renatto se reinventou totalmente e, com intensos trabalhos na equipe de Almir Sater, encontra na viola a sonoridade que procurava para seu novo trabalho,
caminhando entre blues, chamamé, folk e suas influências brasileiras. De Pena Branca &
Xavantinho, Rolando Boldrim e Raul Seixas a artistas regionais do calibre de Guilherme
Rondon, Paulo Simões, Geraldo Roca, Carlos Colman, Filho dos Livres e Zé Pretim, Renatto
sempre esteve imerso na cultura brasileira e com os novos passos a trilhar, decidiu que era
o momento de transformar sua carreira e mergulhar suas composições no magnífico som da
fronteira.
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