Traemme e Kell Smith transformam The Pussycat Dolls em forró nostálgico com “Agora Doeu”
- eusoums

- 8 de ago.
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Prepare o coração, porque o forró das quebradas vai bater forte nas playlists. Nesta sexta-feira (8), Traemme e Kell Smith unem forças em “Agora Doeu”, releitura em clima de arrasta-pé do hit internacional I Hate This Part, das Pussycat Dolls. O resultado? Uma viagem direta para os anos 2000, mas com sotaque brasileiro e sanfona no comando.
A faixa, composta por Traemme, mergulha sem medo na sonoridade popular do forró — um gênero que, segundo a cantora, é tão pop quanto qualquer sucesso gringo. “O forró tá na boca do povo há muito tempo. Trazer a nostalgia de uma música dos anos 2000, mas em português e com um novo significado, cria uma conexão diferente com quem ouve”, explica.

O encontro com Kell Smith veio de um convite cheio de ousadia. Traemme, fã declarada da voz por trás de “Mudei”, não pensou duas vezes: mandou a guia e esperou a resposta. Não precisou esperar muito. “Quando ela me enviou, eu amei de cara”, lembra Kell. “Me conectei com a minha versão mais nova, pelas quebradas, ouvindo muito forró, tecnobrega, Calypso, banda Dejavu, Calcinha Preta… É puro suco do Brasil. A nossa conexão foi imediata e muito leve.”
Mas não se engane pelo ritmo dançante: “Agora Doeu” é um hino de libertação feminina. A letra fala sobre se reencontrar depois de um relacionamento abusivo, retomar o controle da própria vida e se sentir completa por si só. “É sobre liberdade, sobre se reconectar com as coisas que te fazem bem. Não precisa estar presa a ninguém para ser feliz”, diz Traemme.
A faixa também carrega o DNA que já marca a carreira de Traemme: transformar sucessos internacionais em versões forrozeiras cheias de identidade, como fez com No Air (Chris Brown), que virou “Sou Eu”. Agora, ao lado de Kell, ela amplia esse território, mantendo viva a tradição toda brasileira de traduzir e tropicalizar hits globais.
“Essa música é deliciosa e necessária. É sobre se escolher e ter forças pra sair de uma relação abusiva, mas com amor e humor. A música brasileira ganha muito quando a gente coloca a nossa história no centro”, reforça Kell.
Com a sintonia das duas artistas e uma boa dose de nostalgia, “Agora Doeu” promete entrar para a lista das versões de forró mais queridas do público — e colocar todo mundo pra dançar enquanto reflete sobre liberdade e amor-próprio.








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