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Campo Grande sedia a 1ª Mostra de Solos Teatrais no fim de semana

  • Foto do escritor: eusoums
    eusoums
  • há 24 minutos
  • 3 min de leitura

Com recurso da Lei Aldir Blanc, a artista sul-mato-grossense, Karine Araujo, promove programação teatral para evidenciar o protagonismo feminino.


Neste sábado (23) e domingo (24), o palco do Teatro Aracy Balabanian e o Centro Cultural José Octávio Guizzo serão tomados por histórias femininas em cena e em palavras. É quando será realizada a 1ª Mostra de Solos Teatrais, projeto inédito em Campo Grande que reúne espetáculos, mesas de diálogo e oficina de escrita, colocando em evidência o protagonismo das mulheres no teatro e na literatura. A programação é toda gratuita.


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Idealizada pela atriz Karine Araújo e o diretor Nill Amaral, da Cia Ofit, a mostra apresenta dois espetáculos teatrais - Groselha e (Im)possível Memória - e uma oficina literária.


“A ideia da mostra vem da observação da cena na cidade e da minha própria experiência. Nos últimos anos, surgiram muitas criações de solos e percebi a necessidade de valorizar o trabalho feminino não só nos palcos, mas também nos bastidores — nossa equipe, inclusive, é majoritariamente feminina. O espetáculo Groselha fala sobre o que é ser mulher em uma sociedade misógina, a partir dos recortes e da visão que Medeia nos dá sobre maternidade e liberdade feminina. Para mim, a mostra é uma forma de dar luz a projetos femininos e abrir debates sobre o lugar da mulher no teatro e na sociedade, mostrando a força que precisamos reconhecer e dignificar”, explica Karine.


Inspirado na clássica tragédia grega Medeia, de Eurípedes, o monólogo “Groselha” foi criado em parceria com o diretor Nill Amaral, da Cia Ofit, que destaca a potência desse trabalho.


“O processo de criação deste espetáculo foi marcado por um intenso diálogo entre dramaturgia e atuação, com foco no protagonismo feminino. Ao reinterpretar um mito grego sob uma perspectiva contemporânea, buscamos refletir a complexidade da experiência feminina nos dias de hoje. Acredito que a participação na Mostra abrirá espaço para discussões importantes sobre gênero e feminilidade, permitindo ao público não apenas se reconhecer em cena, mas também levar reflexões profundas para além do teatro”, destaca Nill.


Solos Teatrais -E quem for conferir a mostra poderá assistir o espetáculo Groselha, protagonizado pela atriz Karine Araujo, com direção de Nill Amaral.


O monólogo estará em cartaz nos dois dias do evento — às 20h no sábado (23) e às 18h no domingo (24), no Teatro Aracy Balabanian (classificação 14 anos).


 A programação também conta com o monólogo “(Im)possível Memória”, de Júnia Pereira, com direção de Gina Tocchetto, que será apresentado no domingo (24), às 20h, no Teatro Aracy Balabanian (classificação 12 anos).


A peça de teatro parte da inquietação da artista diante da escassez de informações sobre a origem de sua família. No processo de criação, Júnia descobriu que teve uma tataravó escravizada, que teria vivido na segunda metade do século XIX, possivelmente no arraial de Boa Morte, hoje território quilombola em Belo Vale (MG). A trama busca compartilhar com o público essa memória e trazer, de forma ficcional, a presença da antepassada, unindo história e ficção em cena.


Além dos espetáculos, a Mostra abre espaço para a palavra escrita com a Oficina de Escrita Criativa para Mulheres, ministrada pela escritora Sarah Muricy, no sábado (23), das 14h às 18h, no Ateliê de Criação do Centro Cultural José Octávio Guizzo.


“As palavras e o compartilhamento entre mulheres são mecanismos ancestrais de cura. Quando transformamos vivências em texto, criamos lugares de aconchego e resistência. A oficina é um convite para mulheres de todas as idades e níveis de escrita explorarem suas histórias, em um ambiente de troca e acolhimento. É sobre escrever juntas”, explica Sarah.


A programação é gratuita e inclui apresentações, mesas de diálogo com as artistas e a oficina literária. A entrada é franca, e a inscrição para a oficina pode ser feita pelo formulário disponível no Instagram (@ofitcia) ou viaGoogle Forms.


A Mostra de Solos Teatrais conta com financiamento da Lei Aldir Blanc (PNAB), do MinC – Ministério da Cultura, Governo Federal, via edital da Fundac – Fundação Municipal de Cultura, da Prefeitura de Campo Grande. Além do apoio cultural da Fecomércio MS, Sesc, Centro Cultural José Octávio Guizzo, FCMS, Setesc e Governo do Estado.


Serviço – 1ª Mostra de Solos Teatrais


Espetáculos teatrais


Groselha– sábado (23), às 20h | Domingo (24), às 18h no Teatro Aracy Balabanian | Classificação: 14 anos


(Im)possível Memória –Domingo (24), às 20h no Teatro Aracy Balabanian | Classificação: 12 anos


Oficina de Escrita Criativa para Mulheres, com Sarah Muricy, sábado (23), das 14h às 18h

 
 
 

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