A mídia tem um papel crucial na vida das pessoas. Seja pela informação ou para expandir opiniões. As redes sociais ajudaram muito nesse quesito. Mas, até que ponto e até quando podemos aceitar imposições, opiniões e continuarmos calados?
Se pararmos para refletir, a Internet gerou uma explosão de possibilidades para todos. É fácil chegar e falar o que pensa sem pensar nas consequências. É fácil expor opiniões atrás de máscaras e, o pior de tudo, é fácil disseminar o ódio sem punições.
Hoje quero deixar com vocês uma reflexão sobre o que vem acontecendo pelo mundo. Já dizia a Cássia: o mundo está ao contrário e ninguém reparou. Ou reparamos e ficamos calados?
Aliás, qual a responsabilidade que temos ao nos calar em relação a um fato abusivo que acontece debaixo dos nossos olhos?
Eu, Aryana Lobo, penso que a partir do momento que nos calamos estamos sendo cúmplices de certas atitudes. Se existe boca para falar mal, por qual motivo não pode existir as que falam bem?
Trabalho com redes sociais e, consequentemente, estou sempre vendo o que rola nas mídias. De ontem para hoje foram dois casos que me deixaram pensativa. O caso do rapaz dono do podcast, que nem merece ser citado, e das “Meninas Malvadas” do BBB.
São temas que nos deixam com indignação. Vamos aos fatos:
Quando pessoas morrem de forma inocente e brutalmente covardes temos que nos indignar. Temos que colocar a cara a tapa, temos que falar que não podemos aceitar, temos que gritar nossa opinião e indignação; então quando vemos que pessoas defendem práticas de tortura, temos que pensar: onde foi que erramos?
Se não enxergarmos onde estamos errando, precisamos urgentemente rever nossos conceitos. Porque não é “normal”, não é aceitável mulheres estudadas e com acesso a informações, fazerem comentários racistas e maldosos em relação a uma pessoa.
Penso que tanto o ex-apresentador do podcast, como as sisters do Big Brother Brasil, precisam entender que as ações merecem consequências. Que não existe mais desculpa para a ignorância, em um mundo onde a maioria tem acesso à informação.
Destilar o ódio deveria ser crime. Ofender as pessoas realmente deveria ser um crime. Não respeitar a existência do outro deveria existir punições mais severas.
Hoje, minha pergunta é “até quando?”, até quando vamos aceitar calados as barbáries da humanidade?
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