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CORES DA VIDA: Por que precisamos de aprovação externa?

Lá vou eu falar sobre o Big Brother Brasil novamente – BBB. Acontece que não existe experimento social melhor do que observar pessoas estranhas morando no mesmo ambiente e precisando lidar com seus medos, inseguranças e traumas de uma forma totalmente exposta.


É bizarro como conseguimos enxergar muitas coisas observando a “casa mais vigiada do Brasil”. Existem aquelas pessoas que fazem questão de se mostrarem legais, outras que não fazem a mínima questão disso acontecer, por acreditar que personalidade forte conta como pontos no jogo.


Acontece que quando somos vigiados nossos defeitos, traumas e qualidades ficam evidenciados. Já ouvi frases do tipo: agora começou o BBB e vou cuidar de outras vidas a não ser a minha. É isso, o brasileiro ama uma fofoca, isso é unânime - quem diz que não, provavelmente, já fez uma fofoca ou outra.


Assistindo ao programa em uma ação que um dos patrocinadores proporcionaram, uma participante ficou totalmente incomodada. Acontece que a participante em questão é a influenciadora Jade Picon, uma mulher nova, bonita, rica, bem sucedida e com um talento inestimável para o empreendedorismo.


O que aconteceu foi que em um determinado momento, a ação chamava os participantes para dançar, seja o passo da “pisadinha” ou até o brega funk. O que aconteceu foi: Jade afastada apenas observando os outros participantes.



A pergunta é: por que uma mulher tão bem-sucedida em diversos campos da vida não participou?


A resposta, meus caros… Bom, a resposta é porque ela postou um vídeo na rede social TikTok e recebeu uma enxurrada de críticas por não saber dançar conforme os "críticos da internet” exigem.


Ou seja, pessoas que, muitas vezes, também não sabem dançar tão bem, se sentem no direito de questionar e criticar as outras, pelo simples fato de ter uma tela “para se proteger” e sair impune.


O fato é que Jade não dançou. Não participou da brincadeira com seus amigos por vergonha. Vergonha de algo que ela não teve culpa, mas que gerou traumas.


Você dança conforme a música ou conforme sua liberdade?


Pergunto isso porque é fácil sermos julgados. Difícil é admitir que cada vez mais, as pessoas se acham no direito de apontar os defeitos de outras. E sabe o que é mais cruel disso tudo? É que permitimos isso.


E você, até que ponto se importa com a opinião dos outros para viver de forma mais feliz?

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