Em “quanto tempo tem o tempo?”, Ana Gabriela dá voz ao que não se mede

Dando continuidade à narrativa de seu próximo álbum “Baseado em Fatos Reais (Menos as Partes que eu Inventei)”, Ana Gabriela lança o quarto single de seu projeto: “quanto tempo tem o tempo?”. A canção chega a todos os aplicativos de música nesta quinta-feira, 1° de maio, com clipe inédito no YouTube.

Após o impacto de “Sofrer Por Você”, Ana retoma o fio da história agora com um olhar voltado à descoberta: os sentimentos confusos, o anseio pela presença e o desejo constante pela pessoa amada. “quanto tempo tem o tempo?” é uma balada intensa, que carrega em seus versos a tentativa de entender o que sentimos quando conhecemos alguém e queremos ter o outro por perto sempre. Com produção musical de Janluska e Gabriel Duarte Mendes, a faixa transita entre o pop leve e o eletrônico sutil, com camadas de sintetizadores, beats suaves e arranjos que ampliam o espaço da canção, como se o tempo ecoasse dentro dela.A música parte de um lugar comum e profundamente humano: a dificuldade de medir o tempo de quem espera, sente falta e deseja o reencontro. “É sobre o momento que a intimidade é criada por um casal, é o momento exato que ela nasce. Você sente poder e ao mesmo tempo quer descobrir mais sobre a pessoa, entender seus gostos e como ela é de todas as formas. Acredito que a música consiga falar muito por si”, aponta Ana.

Gravado entre as paisagens arrebatadoras da Patagônia chilena e argentina, o audiovisual apresenta o primeiro capítulo de uma história de amor entre Ana e Eloise (atriz Vitória Raciane), personagens que se conhecem durante uma roadtrip com amigos. Com direção sensível e fotografia contemplativa, o clipe traduz o começo de uma paixão em formação: os olhares trocados, o silêncio confortável, os gestos pequenos que ganham profundidade ao longo da estrada. Mais do que uma ficção, a própria viagem da equipe foi uma imersão real, cruzando fronteiras, vivendo em motorhome e experimentando, na prática, a intimidade e a liberdade que o filme retrata. Algumas cenas, inclusive, surgiram de improvisos naturais, frutos genuínos da conexão entre elenco, paisagem e roteiro. O resultado é um primeiro ato melancólico e esperançoso, onde tudo ainda parece possível.

Narrando um relacionamento do início ao fim, “Baseado em Fatos Reais (Menos as Partes que eu Inventei)”, quando completo, contará a história em ordem cronológica para quem decidir ouví-lo. Lançados de forma aleatória, os singles vão dando aos fãs fragmentos para acompanhar e unificar a narrativa que será completada neste primeiro semestre.