É sobre o título do texto. O mar às vezes está com uma tempestade absurda, o marinheiro precisa saber o que fazer para se salvar e salvar os demais. Precisa de, acima de tudo, sabedoria. Coragem. Discernimento. E fé, acreditar que tudo ficará bem.
Tenho tatuado essa frase, porque ela me recorda todas as adversidades que já passei na vida. Perto do peito, na costela, lado direito, não sou tão clichê ao ponto de fazer do lado do coração. Seria previsível demais para mim. Mas é isso. Tá marcado para lembrar que as tempestades são aprendizados para a vida.
Setembro começou. E não sou a pessoa que só fala de empatia no setembro amarelo, pelo contrário. Essa coluna sempre bate nessa tecla, então esse mês vamos falar mais. Vamos expor mais o assunto.
Ano passado escrevi cartas que vão virar tbt’s. Mas, mais que isso, esse ano vamos conversar mais sobre o assunto. Vamos debater o tema que é tabu: suicídio. Vamos olhar mais para as pessoas e entender que somos sinais, histórias e, acima de tudo, sentimentos.
Você já perguntou para a pessoa que está ao seu lado como ela está hoje? Talvez essa pessoa precise de um abraço e você nem saiba. Talvez você precise de um abraço (receba o meu virtualmente).
É sobre isso: vamos ter amor ao próximo, cada um enfrenta uma tempestade diferente.
Bem-vindo, setembro!
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