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Luke do dia: Arma química e acampamento

Dia de receber o Luke


Minha vida é uma grande fanfic. E sei que você está aqui para ler sobre o cachorro fofinho e não sobre mim, mas eu juro que essa informação é relevante. Como toda e qualquer história deste nicho, a chegada do Luke em minha casa quase não aconteceu no dia previsto.


Outubro de 2015 foi um mês de tempestades, chuvas e friozinho gostoso. Tudo o que não está sendo neste momento. Previmos isso e compramos uma casinha gigantesca para o Luke, assim como a caminha e tudo mais.


A pitada de drama deve-se a entrega da casinha que atrasou e a máxima de pairava nas regras de casa: lugar de cachorro é (era) no quintal... Então o problema de habitação para o canino surgiu como um balde de água fria, trazendo uma possibilidade iminente de não termos o filhote no dia 04/10.


Mas, eu estava ansiosa para ter aquele bafinho de leite comigo e bolei algumas soluções: ir ao supermercado, comprar uma barraca para camping, cobertores fofinhos para somar com a caminha que ele já tinha. Uma ideia paliativa que traria segurança, proteção e espaço pra fazer o que um filhote faz quando chega em uma nova casa: chorar a noite inteira.


Com este desvio de plano, consegui pegar o Luke na base aérea e acabei por descobrir que não tinha levado um cachorro e, sim uma arma química, para casa. É necessário frisar uma das milhões de manias que o Luke tem: ele não faz necessidade na frente de ninguém. Mas, aparentemente peidar na cara das pessoas não é uma ofensa no livro de etiquetas do Luke.

E ele fez isso com todos meus parentes. A arma química ainda restou por mais tempo, até a hora de dormir, pois não estava muito confortável com a nova casa, novas pessoas e uma grama diferente. Este poder bélico de Luke persistiu até a hora de dormir.

E por falar nesta temida hora, coloquei-o dentro da barraca, entrei e tentei o nanar, não deu muito certo. Em meio aos cobertores, bichinhos de pelúcia, caminha e potes d`água, traçou um plano de fuga, que foi frustrado pelos meus rápidos reflexos. Tentou mais uma vez correr em liberdade pelo quintal como um pequeno boêmio, mas também foi impedido. Como não havia mais alternativas ao Luke, esta bola de pelos ficou aborrecida, escondeu-se e soltou a última bomba de gás da noite.


A parte bônus deste dia, foi a madrugada de adaptação: um concerto de latidos e choros finos. Resultado? meu cunhado, que estava passando uma temporada aqui em casa se compadeceu da dor do canino e foi dormir com ele na barraca. Agora imaginem um homem de mais de 1,80 em uma barraca de camping cuidando de um filhote de – no máximo- 30 centímetros...


Luke sendo manipulador e conseguindo atenção desde o dia em que chegou.

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